Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 421-435, fev. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421165

ABSTRACT

Resumo O presente estudo compara tendências temporais de óbitos por violências contra crianças e adolescentes e analisa diferenças em ocorrências tipificadas ou não como crimes. Foram analisados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Brasil, de 2014-2020. Crianças e adolescentes foram definidos respectivamente como pessoas com 0-11 e 12-17 anos. Tipos de violências foram organizados segundo grupos, subgrupos e tipos penais do Código Penal Brasileiro. Foram contabilizados 1.326 óbitos e 8.187 ocorrências, mais frequentes na adolescência. Subtração de incapazes (p < 0,001), abandono de incapaz (p = 0,045) e estupro de vulnerável (p = 0,003) predominaram na infância. Homicídios (p < 0,001), crimes contra a liberdade individual (p = 0,004), crimes contra a liberdade sexual (p < 0,001) e violência psicológica (p = 0,034) foram mais frequentes na adolescência. Violência doméstica com lesão corporal predominou no sexo feminino (p < 0,001). Lesões corporais graves (p = 0,002), homicídios (p < 0,001) e constrangimento ilegal (p < 0,001) vitimizaram mais adolescentes do sexo masculino. Houve diferenças temporais em óbitos e ocorrências de violências contra crianças e adolescentes, assim como em características de violências tipificadas ou não como crimes.


Abstract This study compares temporal trends in violent deaths of children and adolescents and analyzes differences in incidents of violence classified and not classified as a crime. We analyzed data from the Mortality Information System and State of Maranhão Public Security Department for the period 2014 to 2020. Child and adolescent were defined as aged 0-11 and 12-17 years old, respectively. Types of violence were organized according to the groups, subgroups, and types of crimes set out in Brazil's penal code. A total of 1,326 deaths and 8,187 incidents of violence were reported, both of which were more frequent in adolescents. The most frequent types of violence in children and adolescentes, respectively, were: abduction of incapable persons (p < 0.001), abandonment of incapable persons (p = 0.045), rape of vulnerable persons (p = 0.003); homicides (p < 0.001), crimes against individual freedom (p = 0.004), crimes against sexual freedom (p < 0.001), psychological violence (p = 0.034). Domestic violence with bodily harm was more frequent in girls (p < 0.001), while severe bodily harm (p=0.002), homicide (p < 0.001), and harassment (p < 0.001) were more frequent in boys. The findings reveal differences over time in deaths and incidents of violence classified and not classified as crime among both children and adolescents.

2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20210431, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1440906

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze differences between violence against children and adolescents according to characteristics of cases, probable perpetrators, occurrences and typologies and compare their temporal and spatial distributions. Methods: data were collected from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), Maranhão, from 2009-2019. Results: 4,457 notifications of violence against children and 5,826 against adolescents were analyzed. In the 11 years investigated, violence against children was more frequent in 2015 and 2016 and in five of the 19 Maranhão Health Regions. Violence against males was more frequent in childhood and against females prevailed mostly in adolescence (p<0.001). While mothers (p<0.001), fathers (p=0.029) and caregivers (p<0.001) were most frequently accused of violence against children, friends/ acquaintances (p<0.001), spouses/boyfriends/girlfriends (p<0.001) and strangers (p<0.001) mainly assaulted adolescents. Violence motivated by sexism (p=0.006), generational conflict (p<0.001), street situation (p=0.002) and disability (p=0.035) were more frequent in adolescence. Physical (p<0.001), sexual (p<0.001) and psychological/moral (p<0.001) violence, torture (p<0.001) and self-aggression (p<0.001) were most commonly reported in adolescence and neglect/abandonment predominated was mostly reported against children (p<0.001). Conclusions: violence against children and adolescents residing in the state of Maranhão and notified in SINAN were distinct phenomena in relation to the characteristics of cases, probable authors, occurrences, and typologies.


Resumo Objetivos: analisar diferenças entre violências praticadas contra crianças e adolescentes segundo características de casos, prováveis autores, ocorrências e tipologias e comparar suas distribuições temporais e espaciais. Métodos: os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Maranhão, de 2009-2019. Resultados: foram analisadas 4.457 notificações de violências contra crianças e 5.826 contra adolescentes. Nos 11 anos investigados, violências contra crianças predominaram em 2015 e 2016 e em cinco de 19 Regiões de Saúde maranhenses. Violências contra casos do sexo masculino foram mais frequentes na infância e contra pessoas do sexo feminino prevaleceram na adolescência (p<0,001). Enquanto mães (p<0,001), pais (p=0,029) e cuidadores (p<0,001) foram mais acusados de violência contra crianças, amigos/conhecidos (p<0,001), cônjuges/namorados(as) (p<0,001) e desconhecidos (p<0,001) teriam agredido principalmente adolescentes. Violências motivadas por sexismo (p=0,006), conflito geracional (p<0,001), situação de rua (p=0,002) e deficiência (p=0,035) foram mais frequentes na adolescência. Violências física (p<0,001), sexual (p<0,001) e psicológica/moral (p<0,001), tortura (p<0,001) e autoagressões (p<0,001) foram mais notificadas na adolescência e negligência/abandono predominou contra crianças (p<0,001). Conclusões: violências contra crianças e adolescentes estudadas se mostraram como fenômenos distintos em relação a características de casos, prováveis autores, ocorrências e tipologias sugerindo a necessidade de considerar suas especificidades nos planejamentos e avaliações de programas e projetos de enfrentamentos.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Child Abuse/statistics & numerical data , Indicators of Morbidity and Mortality , Domestic Violence/statistics & numerical data , Brazil , Mandatory Reporting , External Causes
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 64, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1515531

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the effects of depressive symptoms in childhood on the intellectual development of young adults. METHODS Study conducted with a birth cohort of São Luís, Maranhão, Brazil, composed of 339 participants evaluated between 7 and 9 years and between 18 and 19 years. Structural equation modeling (young adult education, sex, race/color) and childhood variables (nutritional status, depressive symptoms, cognitive function, head of household's and mother's education, family income) were used. In addition, head of household's occupation, mother's age, and presence of partner were tested as determinants of adults' intelligence quotient (IQ). RESULTS Presence of depressive symptoms in childhood triggered a reduction of 0.342 in standard deviation (SD) and -3.83 points in the average IQ of adults (p-value < 0.001). Cognitive function in childhood had a total and direct positive effect (standardized coefficient [SC] = 0.701; p-value < 0.001) on IQ, increasing 7.84 points with each increase in level. A positive indirect effect of child nutritional status (SC = 0.194; p-value = 0.045), head of household's (SC = 0.162; p-value = 0.036), and mother's education was identified, the latter mediated by cognitive function in childhood (SC = 0.215; p-value = 0.012) on the IQ of young people. CONCLUSION Presence of depressive symptoms in childhood triggered a long-term negative effect on intelligence, reducing the IQ score in adulthood.


RESUMO OBJETIVO Investigar os efeitos dos sintomas depressivos na infância no desenvolvimento intelectual do adulto jovem. MÉTODOS Estudo realizado com uma coorte de nascimentos de São Luís, Maranhão, Brasil, composta por 339 participantes avaliados entre 7 e 9 anos e entre 18 e 19 anos. Utilizou-se modelagem de equações estruturais (escolaridade do adulto jovem, sexo, raça/cor) e variáveis da infância (estado nutricional, sintomas depressivos, função cognitiva, escolaridade do chefe da família e da mãe, renda familiar). Além disso, ocupação do chefe da família, idade da mãe e presença de companheiro foram testadas como determinantes do quociente de inteligência (QI) dos adultos. RESULTADOS A presença de sintomas depressivos na infância gerou redução de 0,342 no desvio-padrão (DP) e -3,83 pontos no QI médio dos adultos (valor de p < 0,001). A função cognitiva na infância apresentou efeito total e direto positivo (coeficiente padronizado [CP] = 0,701; valor de p < 0,001) sobre o QI, elevando 7,84 pontos a cada aumento do nível. Identificou-se efeito indireto positivo do estado nutricional infantil (CP = 0,194; valor de p = 0,045), escolaridade do chefe da família (CP = 0,162; valor de p = 0,036) e da mãe da criança, este último mediado pela função cognitiva na infância (CP = 0,215; valor de p = 0,012) sobre o QI dos jovens. CONCLUSÃO A presença de sintomas depressivos na infância gerou efeito negativo de longo prazo sobre a inteligência, reduzindo a pontuação do QI na idade adulta.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Cognition , Adult , Depression , Intelligence
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(3): e00138922, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430076

ABSTRACT

Controversial results have been reported on the association between mode of delivery and patient satisfaction. This study investigates which mode of delivery leads to greater satisfaction with hospital admission for childbirth. A cohort study was conducted with data from the Birth in Brazil study, which began in 2011. A total of 23,046 postpartum women were included from a random sample of hospitals, selected by conglomerates with a three level stratification. At the first follow-up, 15,582 women were re-interviewed. Mode of delivery, dichotomized into vaginal or cesarean section, and confounders were collected before hospital discharge. The outcome maternal satisfaction, investigated as a 10-item unidimensional construct, was measured by the Hospital Birth Satisfaction Scale up to six months after discharge. We used a directed acyclic graph to define minimal adjustment variables for confounding. The effect of mode of delivery on satisfaction was estimated using a structural equation model with weighting by the inverse of the probability of selection, considering the complex sampling design. The weight was estimated considering the different sample selection probabilities, the losses to follow-up, and the propensity score, which was estimated in a logistic regression model. The analysis revealed no significant difference in satisfaction with hospitalization for childbirth between respondents who had vaginal delivery and cesarean section in the adjusted analysis (standardized coefficient = 0.089; p-value = 0.056). Therefore, women who had vaginal delivery and cesarean section were equally satisfied with their hospitalization for childbirth.


Estudos mostram resultados controversos sobre a associação entre o tipo de parto e a satisfação da paciente. Este estudo investiga qual tipo de parto traz maior satisfação com a internação hospitalar para o parto. Foi realizado um estudo de coorte com dados da pesquisa Nascer no Brasil, iniciada em 2011. Foram incluídas 23.046 puérperas de uma amostra aleatória de hospitais, por conglomerados, com estratificação em três níveis. No primeiro seguimento, 15.582 mulheres foram reentrevistadas. Coletou-se antes da alta hospitalar dados sobre o tipo de parto, dicotomizado em vaginal e cesáreo, e fatores de confusão. O desfecho satisfação materna, avaliado como um construto unidimensional de 10 itens, foi mensurado pela Escala de Satisfação com a Hospitalização para o Parto até seis meses após a alta. As variáveis mínimas de ajuste para confusão foram definidas em um gráfico acíclico direcionado. O efeito do tipo de parto sobre a satisfação foi estimado em um modelo de equação estrutural com ponderação pelo inverso da probabilidade de seleção, considerando o desenho amostral complexo. A ponderação foi estimada considerando as diferentes probabilidades de seleção da amostra, as perdas de seguimento e o escore de propensão. O escore de propensão foi estimado em um modelo de regressão logística. Não houve diferenças na satisfação com a internação para o parto entre as entrevistadas que tiveram partos vaginais e cesáreos na análise ajustada (coeficiente padronizado = 0,089; p = 0,056). As mulheres que tiveram partos vaginais e cesáreos ficaram igualmente satisfeitas com a hospitalização para o parto.


Los estudios muestran resultados controvertidos en cuanto a la asociación entre el tipo de parto y la satisfacción de la paciente. Este estudio investiga qué tipo de parto presenta mayor satisfacción con la hospitalización para el parto. Se realizó un estudio de cohorte con los datos de la encuesta Nacer en Brasil, que había comenzado en 2011. Se incluyeron a 23.046 puérperas de una muestra aleatoria de hospitales, por conglomerados, con estratificación en tres niveles. En el primer seguimiento se volvió a entrevistar a 15.582 mujeres. Los datos sobre el tipo de parto, ya sea por cesárea o vaginal, y los factores de confusión se recogieron antes del alta hospitalaria. El resultado de satisfacción materna, evaluado como un constructo unidimensional de diez ítems, se midió con la Escala de Satisfacción con la Hospitalización por Parto hasta seis meses después del alta. Las variables de ajuste mínimo de confusión se definieron en un gráfico acíclico dirigido. El efecto del tipo de parto sobre la satisfacción se estimó en un modelo de ecuaciones estructurales ponderadas por la inversa de la probabilidad de selección, considerando el diseño de muestreo complejo. La ponderación se estimó con diferentes probabilidades de selección de la muestra, pérdidas de seguimiento y puntuación de propensión. La puntuación de propensión se estimó mediante el modelo de regresión logística. No hubo diferencias en la satisfacción con la hospitalización por parto entre las encuestadas que tuvieron partos vaginales o por cesárea en el análisis ajustado (coeficiente estandarizado = 0,089; p = 0,056). Tanto las mujeres que tuvieron partos vaginales como las que tuvieron por cesárea estaban igualmente satisfechas con su hospitalización por parto.

5.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220002, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360905

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Identificar padrões espaciais em casos de lactentes com alterações de crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas (neste trabalho denominado de síndrome congênita pelo vírus Zika), notificados no Maranhão de 2015 a 2018 e sua relação com variáveis socioeconômicas e demográficas. Métodos: Estudo ecológico de casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika nos 217 municípios do Maranhão, Brasil. Calculou-se a autocorrelação espacial pelos índices de Moran local e global (I) univariado e bivariado da taxa de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika com índice de desenvolvimento humano municipal, densidade demográfica, índice de Gini e tempo de emancipação político-administrativa dos municípios. O índice de Moran local foi calculado para localizar clusters com autocorrelação espacial significativa. Resultados: Houve autocorrelação espacial na análise univariada da taxa municipal de detecção de casos suspeitos de síndrome congênita pelo vírus Zika (I=0,494; p=0,001) e, na análise bivariada, correlação positiva da taxa de detecção de casos suspeitos com índice de desenvolvimento humano municipal (I=0,252; p=0,001), densidade demográfica (I=0,338; p=0,001) e tempo de emancipação dos municípios (I=0,134; p=0,001). Não houve correlação significativa da taxa de detecção de casos suspeitos com o índice de Gini (I= -0,033; p=0,131). Cinco clusters de alta detecção de casos suspeitos foram encontrados em áreas distintas do estado. Conclusões: Os municípios com maior índice de desenvolvimento humano municipal, maior densidade demográfica e mais tempo de emancipação político-administrativa tiveram mais casos suspeitos notificados de síndrome congênita pelo vírus Zika.


ABSTRACT: Objective: To identify spatial patterns in cases of changes in growth and development related to Zika virus infection and other infectious etiologies (denominated Zika virus congenital syndrome in this study) reported in Maranhão from 2015 to 2018 and their relation with socioeconomic and demographic variables. Methods: Ecological study of notified Zika virus congenital syndrome cases in the 217 cities of Maranhão, Brasil. Spatial autocorrelation was calculated using GeoDa 1.14 software and the local and global (I) Moran's index in univariate and bivariate analyses on Zika virus congenital syndrome incidence rate with Municipal Human Development Index (MHDI), population density, Gini coefficient and the cities' time of administrative political emancipation. Local Moran's Index was calculated to identify clusters with significant spatial autocorrelation. Results: Spatial autocorrelation was checked in univariate analysis of the incidence rate of Zika virus congenital syndrome (I=0,494; p=0,001) and positive correlation in bivariate analysis of the incidence rate with Municipal Human Development Index (I=0,252; p=0,001), population density (I=0,338; p=0,001) and the cities' time of administrative political emancipation (I=0,134; p=0,001). The correlation between incidence rate with Gini coefficient was not significant (I= -0,033; p=0,131). Five high-incidence clusters were found in distinct areas of the state. Conclusions: Cities with higher MHDI, higher population density and more years of administrative political emancipation had more cases of Zika virus congenital syndrome notified.


Subject(s)
Humans , Zika Virus , Zika Virus Infection/epidemiology , Brazil/epidemiology , Incidence , Spatial Analysis
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00180221, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384275

ABSTRACT

Nas investigações dos determinantes da duração do aleitamento materno exclusivo (AME), a variável trabalho materno remunerado é quase sempre dicotomizada em não e sim. Este estudo analisa possíveis associações entre características da ocupação materna e menor duração do AME. Foi realizado um estudo de coorte em uma amostra sistemática de nascimentos do Município de São Luís (Maranhão, Brasil) em 2010. As exposições tipo de ocupação materna, números de dias trabalhados/semana e de horas trabalhadas/dia, trabalha em pé a maior parte do tempo e levanta objetos pesados nesse trabalho foram coletadas com 5.166 mães de nascidos vivos. A amostra final desse estudo teve 3.268 observações. Foi utilizada análise de sobrevida para testar associações entre as exposições e os desfechos AME até 4 meses (AME4) e AME até 6 meses (AME6). Não ter trabalho remunerado foi a categoria de referência. Regressões ajustadas de Cox mostraram que mães com ocupações manuais semiespecializadas (intervalo de 95% de confiança, IC95%: 1,02-1,58 para AME4 e IC95%: 1,11-1,56 para AME6) e mães que trabalhavam 8 ou mais horas diárias (IC95%: 1,01-1,36 para AME4 e IC95%: 1,11-1,41 para AME6) mais frequentemente interromperam AME. Mães com ocupações em funções de escritório (IC95%: 1,07-1,46), que trabalhavam 4-5 dias (IC95%: 1,01-1,36) ou 6-7 dias/semana (IC95%: 1,09-1,40) e por 5-7 horas (IC95%: 1,03-1,43) também praticaram menos AME6. Trabalhar (IC95%: 1,08-1,40) ou não (IC95%: 1,03-1,34) em pé a maior parte do tempo e levantar (IC95%: 1,07-1,56) ou não (IC95%: 1,06-1,33) objetos pesados no trabalho diminuíram a duração de AME6. Tipos de ocupação e de jornada de trabalho interferiram mais frequentemente na duração de AME6.


In investigations determining the duration of exclusive breastfeeding (EBF), the variable paid maternal work is mostly dichotomized into no and yes. This study analyzes possible associations between the characteristics of maternal occupation and shorter EBF duration. A cohort study was conducted in a systematic sample of births in the city of São Luís (State of Maranhão, Brazil), in 2010. The variables type of maternal occupation, numbers of days worked/week and hours worked/day, if they work while standing for most of the time, and if they lift heavy objects at work were collected with 5,166 mothers of live births. The final sample of this study had 3,268 observations. Survival analysis was used to evaluate associations between variables and EBF outcomes up to 4 months (EBF4) and EBF up to 6 months (EBF6). Not having paid work was the reference category. Adjusted Cox regressions showed that mothers with semi-specialized manual work (95% confidence interval, 95%CI: 1.02-1.58 for EBF4 and 95%CI: 1.11-1.56 for EBF6) and mothers who worked 8 or more hours daily (95%CI: 1.01-1.36 for AME4 and 95%CI: 1.11-1.41 for ESA6) more frequently discontinued EBF. Mothers with in-office occupations (95%CI: 1.07-1.46), who worked 4-5 days (95%CI: 1.01-1.36) or 6-7 days/week (95%CI: 1.09-1.40) and for 5-7 hours (95%CI: 1.03-1.43) also practiced less EBF6. Working (95%CI: 1.08-1.40) or not (95%CI: 1.03-1.34) while standing for most of the workday and lifting (95%CI: 1.07-1.56) or not (95%CI: 1.06-1.33) heavy objects at work decreased the duration of EBF6. Types of occupation and working time interfered more frequently in the duration of EBF6.


En las investigaciones sobre los determinantes de la duración de la lactancia materna exclusiva (LME), la variable trabajo materno remunerado casi siempre se dicotomiza en no y sí. Este estudio analiza las posibles asociaciones entre las características de la ocupación materna y la menor duración de la LME. Se realizó un estudio de cohorte sobre una muestra sistemática de nacimientos en el Municipio de São Luís (Maranhão, Brasil), en el 2010. Se recopilaron las exposiciones tipo de ocupación materna, número de días trabajados/semana y horas trabajadas/día, trabajo de pie la mayor parte del tiempo y levantamiento de objetos pesados en el trabajo con 5.166 madres de nacidos vivos. La muestra final de este estudio contó con 3.268 observaciones. Se utilizó el análisis de sobrevida para probar las asociaciones entre las exposiciones y los desenlaces LME hasta 4 meses (LME4) y LME hasta 6 meses (LME6). No tener trabajo remunerado fue la categoría de referencia. Las regresiones ajustadas de Cox mostraron que las madres con ocupaciones manuales semiespecializadas (intervalo del 95% de confianza, IC95%: 1,02-1,58 para LME4 y IC95%: 1,11-1,56 para LME6) y las madres que trabajaban 8 horas o más al día (IC95%: 1,01-1,36 para LME4 y IC95%: 1,11-1,41 para LME6) interrumpieron con más frecuencia la LME. Las madres con ocupaciones en funciones de oficina (IC95%: 1,07-1,46), que trabajaban 4-5 días (IC95%: 1,01-1,36) o 6-7 días/semana (IC95%: 1,09-1,40) y durante 5-7 horas (IC95%: 1,03-1,43) también redujeron la LME6. Trabajar (IC95%: 1,08-1,40) o no (IC95%: 1,03-1,34) estar de pie la mayor parte del tiempo y levantar (IC95%: 1,07-1,56) o no (IC95%: 1,06-1,33) objetos pesados en el trabajo redujo la duración de la LME6. Los tipos de ocupación y la jornada laboral interfirieron con mayor frecuencia en la duración de la LME6.


Subject(s)
Humans , Female , Infant , Breast Feeding , Birth Cohort , Brazil , Cohort Studies , Mothers , Occupations
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(8): e00296021, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1384288

ABSTRACT

Little is known about the evolution of head circumference (HC) in children with congenital Zika syndrome (CZS). This study aims to evaluate HC growth in children with CZS in the first three years of life and identify associated factors. HC data obtained at birth and in neuropediatric consultations from 74 children with CZS were collected from the Child's Health Handbook, parents' reports, and medical records. Predictors of HC z-score were investigated using different mixed-effects models; Akaike's information criterion was used for model selection. The HC z-score decreased from -2.7 ± 1.6 at birth to -5.5 ± 2.2 at 3 months of age, remaining relatively stable thereafter. In the selected adjusted model, the presence of severe brain parenchymal atrophy and maternal symptoms of infection in the first trimester of pregnancy were associated with a more pronounced reduction in the HC z-score in the first three years of life. The decrease of HC z-score in CZS children over the first three months demonstrated a reduced potential for growth and development of the central nervous system of these children. The prognosis of head growth in the first 3 years of life is worse when maternal infection occurs in the first gestational trimester and in children who have severe brain parenchymal atrophy.


Pouco se sabe sobre a evolução do perímetro cefálico (PC) em crianças com síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ) em acompanhamentos contínuos. Este estudo buscou avaliar o crescimento do PC em crianças com SCZ nos primeiros três anos de suas vidas e identificar os fatores associados a ele. Os dados do PC ao nascimento e obtidos em consultas neuropediátricas de 74 crianças com SCZ foram coletados no Cartão da Criança, nos laudos paternos e em seus prontuários. Os preditores de escore-z para PC foram investigados utilizando-se diferentes modelos de efeitos mistos. O critério de informação de Akaike foi utilizado para selecionar os modelos usados. O escore-z de PC diminuiu de -2,7 ± 1,6 ao nascimento para -5,5 ± 2,2 aos 3 meses de idade, mas permaneceu relativamente estável desde então. No modelo ajustado selecionado, a presença de atrofia parênquimal cerebral grave e sintomas maternos de infecção no primeiro trimestre de sua gravidez estiveram associados a uma redução mais acentuada no escore-z de PC nos primeiros três anos de vida dos participantes. A diminuição do escore-z de PC em crianças com SCZ nos primeiros 3 meses de sua vida monstra o potencial reduzido de crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central dessas crianças. O prognóstico de crescimento do perímetro cefálico nos primeiros 3 anos de vida é pior quando a infecção materna ocorreu no primeiro trimestre gestacional e em crianças que tiveram atrofia parênquimal grave.


Se conoce poco sobre la evolución del perímetro cefálico (PC) en niños con síndrome de Zika congénito (SZC) en los seguimientos continuos. El objetivo del estudio fue evaluar el crecimiento del PC en niños con SZC en los primeros 3 años de vida e identificar los factores asociados. Se recogieron datos del PC al nacimiento y obtenidos en las consultas de neuropediatría de 74 niños con SZC a partir de la Tarjeta del Niño, los informes de los padres y los registros médicos. Se investigaron los predictores de la puntuación Z del PC mediante diferentes modelos de efectos mixtos; se utilizó el criterio de información de Akaike para la selección del modelo. La puntuación Z del PC disminuyó de -2,7 ± 1,6 al nacer a -5,5 ± 2,2 a los 3 meses de edad, pero a partir de entonces se mantuvo relativamente estable. En el modelo ajustado seleccionado, la presencia de atrofia grave del parénquima cerebral y los síntomas maternos de infección en el primer trimestre del embarazo se asociaron con una reducción más pronunciada de la puntuación Z del PC en los primeros 3 años de vida. La disminución de la puntuación Z del PC en los niños con SZC durante los primeros 3 meses demuestra el menor potencial de crecimiento y desarrollo del sistema nervioso central de estos niños. El pronóstico del crecimiento de la cabeza en los primeros 3 años de vida es peor cuando la infección materna se produjo en el primer trimestre gestacional y en los niños que tenían una atrofia grave del parénquima cerebral.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Pregnancy Complications, Infectious , Zika Virus , Microcephaly/etiology , Atrophy/complications , Brazil , Zika Virus Infection/congenital
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(6): 2271-2280, jun. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1278696

ABSTRACT

Resumo Em 2015, no Brasil, houve uma epidemia de microcefalia que foi associada à infecção pelo vírus Zika. A condição destas crianças impulsionou os pais a percorrerem um caminho em busca por tratamento. O objetivo deste estudo foi conhecer o itinerário terapêutico percorrido por pais e/ou cuidadores de crianças com microcefalia pelo vírus Zika nos setores de atenção à saúde. Pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em um Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, no período de abril de 2017 a fevereiro de 2018, com pais e/ou cuidadores de crianças com microcefalia pelo vírus Zika. A amostra obedeceu aos critérios de saturação de sentidos. Foram feitas 20 entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas. Realizou-se análise de conteúdo, na modalidade temática. Os resultados demostraram desorientação e incertezas na busca pelo cuidado nos setores de saúde. O setor mais procurado foi o profissional, seguido pelo informal e popular. As informações veiculadas na mídia e redes sociais, que fazem parte do setor informal, contribuíram para esclarecer o significado da microcefalia e vírus Zika e auxiliou na busca por tratamento. O cuidado na rede de Atenção à Saúde foi marcado pela peregrinação. Diante de uma situação nova e emergencial, o caminho percorrido, entre o diagnóstico e o tratamento, foi árduo.


Abstract In 2015, there was an epidemic of microcephaly in Brazil that was associated with infection by the Zika virus. The condition of these children obliged the parents to embark on a quest in search of treatment. The scope of this study was to establish the therapeutic itinerary pursued in healthcare sectors by parents and/or caregivers of children with microcephaly due to the Zika virus. It involved qualitative research, conducted at a Center of Reference on Neurodevelopment between April 2017 and February 2018, with parents and/or caregivers of children with microcephaly caused by the Zika virus. The sample complied with the criteria of saturation. Twenty semi-structured interviews were conducted, recorded, and transcribed, and content analysis was applied. The results revealed disorientation and uncertainties in the search for care in the health sector. The most sought-after sector was the professional sector, followed by the informal sector. The information conveyed in the media and social networks, which constitute part of the informal sector, helped to clarify the significance of microcephaly and the Zika virus and assisted in the search for treatment. Care in the healthcare network was marked by difficulties and, faced with a new and emergency situation, the route between diagnosis and treatment was arduous.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Pregnancy Complications, Infectious , Zika Virus , Zika Virus Infection/complications , Zika Virus Infection/epidemiology , Microcephaly/epidemiology , Brazil/epidemiology
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249419

ABSTRACT

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Mothers , Socioeconomic Factors , Brazil , Cohort Studies , Cities
10.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 491-501, Apr.-June 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136432

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze differences in prevalence and perpetrators of violence against women before and during pregnancy. Methods: this is a cross-sectional study with a sample of 1,446 pregnant women interviewed in 2010 and 2011 in the São Luís municipality (Brazil). Thirteen questions measured psychological, physical and sexual violence in the 12 months before and during pregnancy. Psychological/physical/sexual violence was defined as any type of violence perpetrated against the interviewees. The perpetrators were categorized into intimate partner, other family members, community members, and multiple perpetrators. Differences between violence before and during pregnancy were analyzed by the chi-square test. Results: psychological/physical/sexual and psychological violence were more prevalent during pregnancy than before gestation (p<0.001). Insults, humiliation and intimidation (p<0.05) were more frequently reported during pregnancy. An intimate partner was the most frequent perpetrator. There were no differences in the percentage of moderate and severe forms of physical violence and sexual violence, recurrence of aggressions and perpetrators in both periods (p>0.05). Conclusions: gestation did not protect users of prenatal services in São Luís municipality from psychological, physical and sexual violence. Psychological/physical/sexual and psychological violence were more commonly practiced during pregnancy. The perpetrators of violence in the year before gestation continued to abuse the interviewees during pregnancy


Resumo Objetivos: analisar diferenças na prevalência e perpetradores da violência contra mulheres antes e durante a gravidez. Métodos: trata-se de um estudo transversal com amostra de 1446 gestantes entrevistadas em 2010 e 2011 no município de São Luís (Brasil). Treze perguntas mediram violência psicológica, física e sexual nos 12 meses anteriores e durante a gestação. Violência psicológica/física/sexual foi definida como qualquer tipo de violência praticada contra as entrevistadas. Os perpetradores foram categorizados em parceiro íntimo, outros membros da família, membros da comunidade e vários autores. Diferenças entre violência antes e durante a gravidez foram analisadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: violência psicológica/física/sexual e violência psicológica foram mais prevalentes durante a gravidez do que antes da gestação (p<0,001). Insultos, humilhação e intimidação (p<0,05) foram mais relatados durante a gravidez. Um parceiro íntimo foi o agressor mais frequente. Não houve diferenças nos percentual de formas moderadas e graves de violência física e sexual, recorrência de agressões e agressores nos dois períodos (p>0,05). Conclusões: a gestação não protegeu usuárias de serviços de pré-natal no município de São Luís da violência psicológica, física e sexual. Violência psicológica/física/sexual e violência psicológica foram mais comumente praticadas durante a gestação. Os autores de violência no ano anterior à gestação continuaram abusando das entrevistadas durante a gravidez.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Pregnant Women/psychology , Violence Against Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Chi-Square Distribution
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(2): e00154319, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055635

ABSTRACT

Resumo: Embora se reconheça que depressão e ansiedade resultem em incapacidades, bem como em prejuízos laborais e para os sistemas de saúde, pesquisas de base populacional são escassas no Brasil. Este estudo avaliou a prevalência de transtornos mentais em adolescentes, jovens e adultos e sua relação com características sociodemográficas em cinco coortes de nascimento (RPS): Ribeirão Preto (São Paulo), Pelotas (Rio Grande do Sul) e São Luís (Maranhão), Brasil. Episódio depressivo, risco de suicídio, fobia social e transtorno de ansiedade generalizada foram avaliados usando-se o Mini International Neuropsychiatric Interview. Intervalos de confiança bootstrap foram estimados e prevalências estratificadas por sexo e nível socioeconômico no programa R. Foram incluídos 12.350 participantes das coortes. Episódio depressivo maior atual foi mais prevalente em adolescentes de São Luís (15,8%; IC95%: 14,8-16,8) e nos adultos de Ribeirão Preto (12,9%; IC95%: 12,0-13,9). As maiores prevalências para risco de suicídio ocorreram nos adultos de Ribeirão Preto (13,7%; IC95%:12,7-14,7), fobia social e ansiedade generalizada nos jovens de Pelotas com 7% (IC95%: 6,3-7,7) e 16,5% (IC95%: 15,4-17,5), respectivamente. As menores prevalências de risco de suicídio ocorreram nos jovens de Pelotas (8,8%; IC95%: 8,0-9,6), fobia social nos jovens de Ribeirão Preto (1,8%; IC95%: 1,5-2,2) e ansiedade generalizada nos adolescentes de São Luís (3,5%; IC95%: 3,0-4,0). Em geral, os transtornos mentais foram mais prevalentes nas mulheres e naqueles com menor nível socioeconômico, independentemente do centro e idade, reforçando a necessidade de maior investimento em saúde mental no Brasil, sem desconsiderar determinantes de gênero e socioeconômicos.


Resumen: A pesar de que se reconozca que la depresión y ansiedad provoquen incapacidades, así como perjuicios laborales y problemas para los sistemas de salud, las investigaciones de base poblacional son escasas en Brasil. Este estudio evaluó la prevalencia de trastornos mentales en adolescentes, jóvenes y adultos, y su relación con características sociodemográficas en cinco cohortes de nacimiento (RPS), en Ribeirão Preto (São Paulo), Pelotas (Rio Grande do Sul) y São Luís (Maranhão), Brasil. Episodio depresivo, riesgo de suicidio, fobia social y trastorno de ansiedad generalizada se evaluaron usando el Mini International Neuropsychiatric Interview. Se estimaron los intervalos de confianza bootstrap y las prevalencias fueron estratificadas por sexo y nivel socioeconómico en el programa R. Se incluyeron a 12.350 participantes de las cohortes. Un episodio actual depresivo mayor fue más prevalente en adolescentes de São Luís (15,8%; IC95%: 14,8-16,8) y en adultos de Ribeirão Preto (12,9%; IC95%: 12,0-13,9). Las mayores prevalencias para el riesgo de suicidio se produjeron en los adultos de Ribeirão Preto (13,7%; IC95%:12,7-14,7), fobia social y ansiedad generalizada en los jóvenes de Pelotas con 7% (IC95%: 6,3-7,7) y 16,5% (IC95%: 15,4-17,5), respectivamente. Las menores prevalencias de riesgo de suicidio se produjeron en los jóvenes de Pelotas (8,8%; IC95%: 8,0-9,6), fobia social en los jóvenes de Ribeirão Preto (1,8%; IC95%: 1,5-2,2) y ansiedad generalizada en los adolescentes de São Luís (3,5%; IC95%: 3,0-4,0). En general, los trastornos mentales fueron más prevalentes en las mujeres y en aquellos con menor nivel socioeconómico, independientemente del centro y edad, reforzando la necesidad de una mayor inversión en salud mental en Brasil, sin desconsiderar determinantes de género y socioeconómicos.


Abstract: Although depression and anxiety are known to result in disabilities and workplace and health system losses, population-based studies on this problem are rare in Brazil. The current study assessed the prevalence of mental disorders in adolescents, youth, and adults and the relationship to sociodemographic characteristics in five birth cohorts (RPS) in Ribeirão Preto (São Paulo State), Pelotas (Rio Grande do Sul State), and São Luís (Maranhão State), Brazil. Major depressive episode, suicide risk, social phobia, and generalized anxiety disorder were assessed with the Mini International Neuropsychiatric Interview. Bootstrap confidence intervals were estimated and prevalence rates were stratified by sex and socioeconomic status in the R program. The study included 12,350 participants from the cohorts. Current major depressive episode was more prevalent in adolescents in São Luís (15.8%; 95%CI: 14.8-16.8) and adults in Ribeirão Preto (12.9%; 95%CI: 12.0-13.9). The highest prevalence rates for suicide risk were in adults in Ribeirão Preto (13.7%; 95%CI: 12.7-14.7), and the highest rates for social phobia and generalized anxiety were in youth in Pelotas, with 7% (95%CI: 6.3-7.7) and 16.5% (95%CI: 15.4-17.5), respectively. The lowest prevalence rates of suicide risk were in youth in Pelotas (8.8%; 95%CI: 8.0-9.6), social phobia in youth in Ribeirão Preto (1.8%; 95%CI: 1.5-2.2), and generalized anxiety in adolescents in São Luís (3.5%; 95%CI: 3.0-4.0). Mental disorders in general were more prevalent in women and in individuals with lower socioeconomic status, independently of the city and age, emphasizing the need for more investment in mental health in Brazil, including gender and socioeconomic determinants.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Mental Disorders/epidemiology , Anxiety , Socioeconomic Factors , Suicide , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cohort Studies , Cities , Depressive Disorder, Major , Phobia, Social
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(5): e00113919, 20202. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1100956

ABSTRACT

This study analyzed the association between the inversion of traditional gender roles and exclusive psychological and physical/sexual intimate partner violence, in a cross-sectional study of Brazilian pregnant women, identified through prenatal services in the municipalities of São Luís, Maranhão State (n = 992) and Ribeirão Preto, São Paulo State (n = 943). The pregnant women ranged from 12 to 45 years. Inversion of traditional gender roles was assessed by calculating differences in age, education and occupation between pregnant women and their co-residing intimate partners and identifying the largest contribution to family income. The conceptual model was tested with structural equation modeling and showed acceptable fit. The prevalence of any type of intimate partner violence was 29.8% in São Luís and 20.1% in Ribeirão Preto. In both municipalities, pregnant women were more likely to suffer exclusive psychological and physical/sexual violence when they had the highest income in the family (p < 0.005). In São Luís, physical/sexual violence was more common among women who were better educated than their partners (standardized coefficient, SC = -0.466; p = 0.007). In Ribeirão Preto, exclusive psychological violence was more frequent among women who had lower status occupations than their partners (SC = 0.236; p = 0.004). Inversion of traditional gender roles is associated with exclusive psychological and physical/sexual violence against pregnant women by their co-residing intimate partners. These findings suggest that women's empowerment at an individual level does not necessarily relieve them of intimate partner abuse in social contexts where traditional gender norms persist.


O estudo analisou a associação entre a inversão de papéis tradicionais de gênero e violência psicológica exclusiva e física/sexual por parceiros íntimos, em um estudo transversal com gestantes brasileiras usuárias de serviços de pré-natal nos municípios de São Luís, Maranhão (n = 992) e Ribeirão Preto, São Paulo (n = 943). As gestantes tinham idades de 12 e 45 anos. A inversão dos papéis tradicionais de gênero foi avaliada cálculando diferenças em idade, escolaridade e ocupação entre as gestantes e seus parceiros íntimos residentes, e a pessoa que mais contribuía para a renda familiar. O modelo conceitual foi testado com modelagem de equações estruturais e mostrou ajuste aceitável. A prevalência de qualquer tipo de violência cometida pelo parceiro íntimo foi de 29,8% em São Luís e 20,1% em Ribeirão Preto. Nos dois municípios, as gestantes mais frequentemente sofreram violência psicológica exclusiva e física/sexual quando eram a pessoa de maior renda na família (p < 0,005). Em São Luís, violência física/sexual era mais comum entre mulheres com mais escolaridade em relação aos seus parceiros (coeficiente padrão, CP = -0,466; p = 0,007). Em Ribeirão Preto, violência psicológica exclusiva era mais frequente entre mulheres com ocupações de menor status em relação aos parceiros (CP = 0,236; p = 0,004). A inversão dos papéis de gênero tradicionais está associada à violência psicológica exclusiva e à violência física/sexual contra as gestantes por seus parceiros íntimos. Os achados sugerem que o empoderamento individual das mulheres não necessariamente protege contra o abuso pelos parceiros íntimos em contextos sociais em que persistem as normas de gênero tradicionais.


Este estudio analizó la asociación entre la inversión de los tradicionales roles de género y la violencia doméstica exclusiva psicológica y física/sexual, en un estudio transversal con mujeres embarazadas brasileñas, identificadas a través de los servicios prenatales en los municipios de São Luís, Maranhão (n = 992) y Ribeirão Preto, São Paulo (n = 943). Las mujeres embarazas se encontraban en un rango de edad entre los 12 y los 45 años. La inversión de los roles tradicionales de género fue evaluada calculando las diferencias de edad, educación y ocupación entre las mujeres embarazadas y las parejas que residen con ellas, e identificando quién realiza la contribución más grande a los ingresos familiares. El modelo conceptual fue probado con el modelado de ecuaciones estructurales, y mostró un ajuste aceptable. La prevalencia de cualquier tipo de violencia por parte de la pareja fue del 29,8% en São Luís y 20,1% en Ribeirão Preto. En ambos municipios, las mujeres embarazadas fueron más proclives a sufrir violencia exclusiva psicológica y física/sexual, cuando contaban con los ingresos más altos en la familia (p < 0.005). En São Luís, la violencia física/sexual fue más común entre mujeres que estuvieron mejor educadas que sus parejas (coeficiente estandarizado, CE = -0.466; p = 0.007). En Ribeirão Preto, la violencia exclusiva sicológica fue más frecuente entre mujeres que tenían ocupaciones de estatus inferior al de sus parejas (CE = 0.236; p = 0.004). La inversión de roles tradicionales está asociada con la violencia exclusiva psicológica y física/sexual contra las mujeres embarazadas por parte de las parejas que residen con ellas. Estos hallazgos sugieren que el empoderamiento de las mujeres en un nivel individual no las alivia necesariamente del abuso por parte sus parejas en contextos sociales donde persisten las normas tradicionales de género.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Intimate Partner Violence , Gender Identity , Brazil , Sexual Partners , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Pregnant Women
13.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(1): 173-184, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013132

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze associations among violence against pregnant women, depressive symptoms during pregnancy and maternal depression symptoms. Methods: a sample of 1,139 mothers was conducted on a prenatal cohort study in the municipality of São Luís in Brazil. Psychological and physical violence against pregnant women were measured by the World Health Organization Violence Against Woman. Depressive symptoms during pregnancy were measured by the Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D) (Depression Scale for Epidemiological Studies Center) and maternal depression symptoms were measured by the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). The conceptual model of the structural equation modeling contained socioeconomic situation, social support, psychological and physical violence and depression during pregnancy as determinants of the maternal depression symptoms. Results: maternal depression symptoms were more frequently reported by pregnant women who suffered psychological violence (Standardized Coefficient, SC=0.256; p-value, p<0.001), physical violence (SC=0.221 p<0.001) and those who presented depressive symptoms during pregnancy SC=0.322, p<0.001). Depressive symptoms during pregnancy mediated the effects on physical and psychological violence on maternal depression. Conclusions: pregnant women who were submitted to psychological and physical violence and presented depressive symptoms during pregnancy frequently reported more of having maternal depression symptoms.


Resumo Objetivos: analisar associações entre violência contra gestantes, sintomas de depressão na gestação e sintomas de depressão materna. Métodos: estudo em uma coorte de pré-natal no município de São Luís (Brasil) com amostra de 1.139 mães. Violência psicológica e violência física contra gestantes foram medidas pelo instrumento World Health Organization Violence against woman. Sintomas de depressão na gestação foram medidos pela Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D) e sintomas de depressão materna foram medidos pela Escala de Depressão materna de Edimburgo (EPDS). O modelo conceitual, por modelagem de equações estruturais, teve situação socioeconômica, suporte social, violência psicológica, física e depressão na gestação como determinantes de sintomas de depressão materna. Resultados: Sintomas de depressão materna foram relatados por gestantes que mais frequentemente sofreram violência psicológica (Coeficiente Padronizado, CP=0.256; p-valor, p<0.001), violência física (CP=0.221 p<0.001) e apresentavam sintomas de depressão na gestação (CP=0.322 p<0.001). Sintomas de depressão na gestação mediaram efeitos das violências física e psicológica na depressão materna. Conclusões: gestantes submetidas à violência psicológica e física e que apresentaram sintomas de depressão na gestação relataram com mais frequência sintomas de depressão materna.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Pregnancy , Cohort Studies , Depression , Violence Against Women , Self-Help Groups , Social Class , Brazil , Domestic Violence , Latent Class Analysis
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(8): e00154918, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011723

ABSTRACT

The objective of this study was to analyze the psychometric properties of the hospital birth satisfaction scale with data from the first follow-up interview of the Birth in Brazil survey. The 11 questions of the scale were asked by telephone up to six months after discharge in a stratified random sample of 16,109 women residing in all five regions of the country. The sample was randomly divided into two halves. Exploratory factor analysis (EFA) was applied to the first half in order to identify the scale's factorial structure. The scree plot suggested the scale to be one-dimensional. The EFA demonstrated a good fit of the one-dimensional model. Factor loadings were greater than 0.5 for all items, except for the mean time transpired between leaving the home and arriving at the maternity hospital, which was excluded from the next analysis. The confirmatory factor analysis applied to the sample's second half with the remaining ten items had a good fit and the factor loadings were > 0.50 with p-values < 0.001. The associations between birth satisfaction and the external variables, the mother's education level (standardized coefficient = 0.073; p = 0.035), private insurance (SC = 0.183; p < 0.001) and having a companion at some point during the hospitalization for labor (SC = 0.193; p = 0.001) were all as expected. There was evidence of configural and metric invariance according to type of hospital (private or public) and type of delivery (cesarean or vaginal). These results showed that the hospital birth satisfaction scale in Brazil is a one-dimensional instrument composed of ten items.


O estudo teve como objetivo analisar as propriedades psicométricas da escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto, a partir dos dados da primeira entrevista de seguimento do estudo Nascer no Brasil. As 11 perguntas da escala foram endereçadas via telefone dentro de seis meses depois da alta hospitalar em uma amostra aleatória estratificada de 16.109 mulheres residentes nas cinco macrorregiões brasileiras. A amostra foi dividida aleatoriamente em duas metades. Na primeira metade, foi realizada análise fatorial exploratória (AFE) para identificar a estrutura fatorial da escala. O gráfico de declividade sugeriu que a escala era unidimensional. A AFE demonstrou bom ajuste do modelo unidimensional. As cargas fatoriais foram maiores de 0,50 para todos os itens, exceto para o tempo médio de viagem da residência da parturiente até a maternidade, que foi excluído da análise subsequente. A análise fatorial confirmatória realizada com os dez itens remanescentes na segunda metade da amostra mostrou bom ajuste, com cargas fatoriais > 0,50 e valores de p < 0,001. As associações entre a satisfação com a assistência hospitalar no parto e as variáveis externas de escolaridade materna (coeficiente padronizado = 0,073; p = 0,035), plano de saúde privado (CP = 0,183; p < 0,001) e ter acompanhante em algum momento durante a internação para o parto (CP = 0,193; p = 0,001) foram na direção esperada. Houve evidências de invariância configural e métrica de acordo com o tipo de hospital (privado vs. público) e tipo de parto (cesáreo vs. vaginal). Os resultados mostram que a escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto no Brasil é um instrumento unidimensional constituído de dez itens.


El objetivo de este estudio fue analizar las propiedades psicométricas de la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto, con datos procedentes de la primera entrevista de seguimiento, pertenecientes a la encuesta Nacer en Brasil. Se hicieron 11 preguntas de esta escala por teléfono hasta seis meses después del parto, mediante un muestreo aleatorio estratificado a 16.109 mujeres, residentes en las cinco regiones del país. Se dividió el mismo aleatoriamente en dos mitades. En la primera, se realizó un análisis factorial exploratorio (AFE) para identificar la estructura factorial de la escala. El gráfico de sedimentación indicó que la escala era unidimensional. El AFE demostró un buen ajuste al modelo unidimensional. Las cargas factoriales fueron superiores al 0,5 en todos los ítems, excepto en el tiempo empleado en ir de casa al hospital materno-infantil, que se excluyó del siguiente análisis. En la segunda mitad de la muestra se realizó un análisis factorial confirmatorio con los diez ítems restantes que tuvo un buen ajuste y cuyas cargas factoriales fueron > 0,50 con p-valor < 0,001. Las asociaciones entre la satisfacción con los cuidados hospitalarios recibidos para el parto, las variables externas, escolaridad maternal (coeficiente estandarizado = 0,073; p = 0,035), seguro privado (CE = 0,183; p < 0,001) y contar con pareja en algún momento durante la hospitalización para el parto (CE = 0,193; p = 0,001), estuvieron en línea con lo esperado. Hubo evidencia de invarianza métrica y de configuración, según el tipo de hospital (privado o público), y tipo de parto (cesárea o vaginal). Estos resultados mostraron que la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto en Brasil es un instrumento unidimensional compuesto de diez ítems.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Postnatal Care/standards , Labor, Obstetric , Surveys and Questionnaires , Patient Satisfaction/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/standards , Maternal-Child Health Services/standards , Hospitals, Maternity/standards , Postnatal Care/statistics & numerical data , Psychometrics , Brazil , Reproducibility of Results , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Maternal-Child Health Services/statistics & numerical data , Hospitals, Maternity/statistics & numerical data
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00041717, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889896

ABSTRACT

Neste estudo, foram estimados percentuais de incompletude vacinal e fatores associados ao esquema vacinal para novas vacinas (EVNV) e esquema vacinal para antigas vacinas (EVAV) em crianças de 13 a 35 meses de idade de uma coorte de nascimento em São Luís, Maranhão, Brasil. A amostra foi probabilística, com 3.076 crianças nascidas em 2010. Informações sobre vacinação foram obtidas da Caderneta de Saúde da Criança. As vacinas consideradas para o EVNV foram meningocócica C e pneumocócica 10 valente, e para EVAV, vacinas BCG, hepatite B, rotavírus humano, poliomielite, tetravalente (vacina difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae b), febre amarela, tríplice viral (vacina sarampo, caxumba, rubéola). Empregou-se modelagem hierarquizada e regressão de Poisson com variância robusta. Estimaram-se razões de prevalência (RP) e intervalos de 95% de confiança (IC95%). Incompletude vacinal foi maior para EVNV (51,1%) em relação ao EVAV (33,2%). Crianças com 25 a 35 meses de idade (RP = 1,27; IC95%: 1,14-1,41) e pertencer às classes D/E (RP = 1,20; IC95%: 1,06-1,35) se associaram somente ao EVNV; enquanto baixa escolaridade materna (RP = 1,58; IC95%: 1,21-2,06), indisponibilidade de atendimento ambulatorial e/ou hospitalar para a criança (RP = 1,20; IC95%: 1,04-1,38) e de vacina nos serviços de saúde (RP = 1,28; IC95%: 1,12-1,46), apenas ao EVAV. Faz-se importante considerar, nas estratégias de vacinação, a vulnerabilidade de crianças com mais idade e pertencentes às classes D e E, especialmente quando novas vacinas são introduzidas, e ainda de filhos de mães que possuem baixa escolaridade. Assim como, quando há menor disponibilidade de serviços de saúde para a criança e de vacina.


En este estudio se estimaron porcentajes de vacunación no completada y los factores asociados al esquema de vacunas para nuevas vacunas (EVNV) y al de antiguas vacunas (EVAV), en niños de 13 a 35 meses de edad de una cohorte de nacimiento en São Luís, Maranhão, Brasil. La muestra fue probabilística, con 3.076 niños nacidos en 2010. La información sobre la vacunación se obtuvo de la cartilla de salud del niño. Las vacunas consideradas para el EVNV fueron la meningocócica C y neumocócica 10 valente, y para EVAV, vacunas BCG, hepatitis B, rotavirus humano, poliomielitis, tetravalente (vacuna difteria, tétanos, tosferina y Haemophilus influenzae b), fiebre amarilla, triple viral (vacuna contra el sarampión, paperas, rubeola). Se empleó un modelo jerarquizado y la regresión de Poisson con variancia robusta. Se estimaron razones de prevalencia (RP) e intervalos de 95% de confianza (IC95%). La vacunación no completada fue mayor para EVNV (51,1%), en relación con el EVAV (33,2%). Ser niños de 25 a 35 meses de edad (RP = 1,27; IC95%: 1,14-1,41) y pertenecer a las clases D/E (RP = 1,20; IC95%: 1,06-1,35) se asociaron solamente al EVNV; mientras que la baja escolaridad materna (RP = 1,58; IC95%: 1,21-2,06), indisponibilidad de atención ambulatoria y/o hospitalaria para el niño (RP = 1,20; IC95%: 1,04-1,38) y de la vacuna en los servicios de salud (RP = 1,28; IC95%: 1,12-1,46), solamente al EVAV. Es importante considerar, en las estrategias de vacunación, la vulnerabilidad de los niños con más edad y pertenecientes a las clases D y E, especialmente cuando se introducen las nuevas vacunas, incluyendo también a los hijos de madres con baja escolaridad. También es problemática la existencia de una menor disponibilidad de servicios de salud para el niño y de la vacuna.


This study estimated the percentages of incomplete immunization with new vaccines and old vaccines and associated factors in children 13 to 35 months of age belonging to a birth cohort in São Luís, the capital of Maranhão State, Brazil. The sample was probabilistic, with 3,076 children born in 2010. Information on vaccination was obtained from the Child's Health Card. The new vaccines, namely those introduced in 2010, were meningococcal C and 10-valent pneumococcal, and the old vaccines, or those already on the childhood immunization schedule, were BCG, hepatitis B, human rotavirus, polio, tetravalent (diphtheria, tetanus, pertussis, Haemophilus influenzae b), yellow fever, and triple viral (measles, mumps, rubella). The study used hierarchical modeling and Poisson regression with robust variance. Prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Incomplete immunization was higher with new vaccines (51.1%) than with old vaccines (33.2%). Children 25 to 35 months of age (PR = 1.27; 95%CI: 1.14-1.41) and those in economic classes D/E (PR = 1.20; 95%CI: 1.06-1.35) were only significantly associated with new vaccines; low maternal schooling (PR = 1.58; 95%CI: 1.21-2.06), unavailability of outpatient and/or hospital care for the child (PR = 1.20; 95%CI: 1.04-1.38), and unavailability of the vaccine in health services (PR: 1.28; 95%CI: 1.12-1.46) were only associated with old vaccines. Immunization strategies should consider the vulnerability of older preschool-age children and those belonging to classes D and E, especially when new vaccines are introduced, as well as children of mothers with low schooling. Strategies should also address problems with the availability of health services and vaccines.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Adolescent , Adult , Immunization Programs/statistics & numerical data , Vaccination Coverage/classification , Vaccination Coverage/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Prospective Studies , Age Factors , Government Programs , Health Services Needs and Demand
16.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 46, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903445

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the effects of maternal pre-pregnancy body mass index and weight gain during pregnancy on the baby's birth weight. METHODS We conducted a cross-sectional study with 5,024 mothers and their newborns using a Brazilian birth cohort study. In the proposed model, estimated by structural equation modeling, we tested socioeconomic status, age, marital status, pre-pregnancy body mass index, smoking habit and alcohol consumption during pregnancy, hypertension and gestational diabetes, gestational weight gain, and type of delivery as determinants of the baby's birth weight. RESULTS For a gain of 4 kg/m2 (1 Standard Deviation [SD]) in pre-pregnancy body mass index, there was a 0.126 SD increase in birth weight, corresponding to 68 grams (p < 0.001). A 6 kg increase (1 SD) in gestational weight gain represented a 0.280 SD increase in newborn weight, correponding to 151.2 grams (p < 0.001). The positive effect of pre-pregnancy body mass index on birth weight was direct (standardized coefficient [SC] = 0.202; p < 0.001), but the negative indirect effect was small (SC = -0.076, p < 0.001) and partially mediated by the lower weight gain during pregnancy (SC = -0.070, p < 0.001). The positive effect of weight gain during pregnany on birth weight was predominantly direct (SC = 0.269, p < 0.001), with a small indirect effect of cesarean delivery (SC = 0.011; p < 0.001). Women with a higher pre-pregnancy body mass index gained less weight during pregnancy (p < 0.001). CONCLUSIONS The effect of gestational weight gain on the increase in birth weight was greater than that of pre-pregnancy body mass index.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Weight Gain/physiology , Body Mass Index , Overweight/complications , Pregnancy Complications/physiopathology , Socioeconomic Factors , Brazil , Cesarean Section/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Gestational Age , Diabetes, Gestational , Delivery, Obstetric , Models, Theoretical , Obesity/complications
17.
Rev. bras. epidemiol ; 20(4): 676-687, Out.-Dez. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-898630

ABSTRACT

ABSTRACT: Several studies have identified social inequalities in low birth weight (LBW), preterm birth (PTB), and intrauterine growth restriction (IUGR), which, in recent years, have diminished or disappeared in certain locations. Objectives: Estimate the LBW, PTB, and IUGR rates in São Luís, Maranhão, Brazil, in 2010, and check for associations between socioeconomic factors and these indicators. Methods: This study is based on a birth cohort performed in São Luís. It included 5,051 singleton hospital births in 2010. The chi-square test was used for proportion comparisons, while simple and multiple Poisson regression models with robust error variance were used to estimate relative risks. Results: LBW, PTB and IUGR rates were 7.5, 12.2, and 10.3% respectively. LBW was higher in low-income families, while PTB and IUGR were not associated with socioeconomic factors. Conclusion: The absence or weak association of these indicators with social inequality point to improvements in health care and/or in social conditions in São Luís.


RESUMO: Vários estudos mostram desigualdades sociais no baixo peso ao nascer (BPN), nascimento pré-termo (NPT) e restrição do crescimento intrauterino (RCIU), que nos últimos anos diminuíram ou desapareceram em determinados locais. Objetivos: Estimar as taxas de BPN, NPT e RCIU em São Luís, Maranhão, Brasil, em 2010, e verificar as associações entre fatores socioeconômicos e esses indicadores. Métodos: Este estudo baseia-se em uma coorte de nascimentos realizada em São Luís. Incluiu 5.051 nascimentos únicos hospitalares em 2010. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparação de proporções, enquanto modelos de regressão de Poisson simples e múltipla com variância robusta foram usados para estimar riscos relativos. Resultados: As taxas de BPN, NPT e RCIU foram de 7,5, 12,2 e 10,3%, respectivamente. O BPN foi maior em famílias de baixa renda, enquanto NPT e RCIU não estiveram associados com fatores socioeconômicos. Conclusão: A ausência ou associação fraca desses indicadores com desigualdades sociais aponta para melhorias na atenção à saúde e/ou em condições sociais em São Luís.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant, Low Birth Weight , Premature Birth/epidemiology , Fetal Growth Retardation/epidemiology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil , Pregnancy Outcome
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(6): e00032016, 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889682

ABSTRACT

Resumo: O estudo teve como objetivo investigar a associação entre sintomas depressivos e de ansiedade maternos e prejuízos na relação mãe/filho, por meio de modelagem de equações estruturais. Foram utilizados dados de um estudo de coorte prospectivo iniciado no pré-natal com 1.140 mães, no Município de São Luís, Maranhão, Brasil. Os dados foram coletados no pré-natal e por ocasião do segundo ano de vida dos filhos das entrevistadas. Para verificar prejuízos na relação mãe/filho, foi usado o Postpartum Bonding Questionnaire - PBQ (N = 1.140). No modelo teórico inicial, a situação socioeconômica determinou os fatores demográficos, psicossociais maternos e de apoio social, que determinaram o desfecho relação mãe/filho. Os ajustes foram realizados por modelagem de equações estruturais, utilizando-se o Mplus 7.0. O modelo final apresentou bom ajuste (RMSEA = 0,047; CFI = 0,984; TLI = 0,981). Sintomas de depressão na gestação e pós-parto estiveram associados a maiores escores do PBQ, indicando prejuízos na relação mãe/filho. O maior efeito foi o dos sintomas de depressão na gestação. Associaram-se também a maiores escores do PBQ: menor apoio social, situação socioeconômica desfavorável e viver sem companheiro, por via indireta. Sintomas de ansiedade e idade materna não estiveram associados com a relação mãe/filho. Os resultados sugerem que identificar e tratar a depressão no pré-natal e pós-parto poderá melhorar a relação mãe/filho na infância.


Abstract: This study aimed to investigate the association between maternal depressive symptoms and anxiety and interference in the mother/child relationship, using structural equations modeling. Data were used from a prospective cohort study initiated during the prenatal period with 1,140 mothers in São Luís, Maranhão State, Brazil. Data were collected during prenatal care and when the children reached two years of age. Interference in the mother/child relationship was measured with the Postpartum Bonding Questionnaire - PBQ (N = 1,140). In the initial theoretical model, socioeconomic status determined the maternal demographic, psychosocial, and social support factors, which determined the outcome, i.e., the mother/child relationship. Adjustments were performed by structural equations modeling, using Mplus 7.0. The final model showed good fit (RMSEA = 0.047; CFI = 0.984; TLI = 0.981). Depressive symptoms in pregnancy and the postpartum were associated with higher PBQ scores, indicating interference in the mother/child relationship. The greatest effect was from depressive symptoms in pregnancy. Other factors associated with higher PBQ scores were lower social support, unfavorable socioeconomic status, and living without a partner, by indirect association. Anxiety symptoms and maternal age were not associated with the mother/child relationship. The results suggest that identifying and treating depression in pregnancy and postpartum can improve mother/child bonding in childhood.


Resumen: El estudio tuvo como objetivo investigar la asociación entre síntomas depresivos y de ansiedad maternos y prejuicios en la relación madre/hijo, mediante el modelo de ecuaciones estructurales. Se utilizaron datos de un estudio de cohorte prospectivo, iniciado durante el período pre-natal con 1.140 madres, en el municipio de Sao Luis, Maranhão, Brasil. Los datos fueron recogidos durante el período pre-natal y con ocasión del segundo año de vida de los hijos de las entrevistadas. Para verificar prejuicios en la relación madre/hijo, fue usado el Postpartum Bonding Questionnaire - PBQ (N = 1.140). En el modelo teórico inicial, la situación socioeconómica determinó los factores demográficos, psicosociales maternos y de apoyo social, que determinaron el resultado relación madre/hijo. Los ajustes se realizaron por modelos de ecuaciones estructurales, utilizándose el Mplus 7.0. El modelo final presentó un buen ajuste (RMSEA = 0,047; CFI = 0,984; TLI = 0,981). Los síntomas de depresión en la gestación y post-parto estuvieron asociados a mayores marcadores de PBQ, indicando prejuicios en la relación madre/hijo. El mayor efecto fue el de los síntomas de depresión en la gestación. Se asociaron también a mayores marcadores del PBQ: menor apoyo social, situación socioeconómica desfavorable y vivir sin compañero, por vía indirecta. Síntomas de ansiedad y edad materna no estuvieron asociados con la relación madre/hijo. Los resultados sugieren que identificar y tratar la depresión durante el periodo pre-natal y posparto podrá mejorar la relación madre/hijo durante la infancia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Anxiety/psychology , Prenatal Care/psychology , Depression/psychology , Mother-Child Relations/psychology , Social Support , Socioeconomic Factors , Brazil , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Models, Statistical
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00078515, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-839625

ABSTRACT

Abstract: The factors associated with physical violence against pregnant women were analyzed in a cross-sectional study of 1,446 pregnant women from a prenatal cohort who were interviewed in 2010 and 2011 in São Luís, Brazil. In the initial model, socioeconomic status occupied the most distal position, determining sociodemographic factors, social support and the behavioral factors that ultimately determined physical violence, which was investigated as a latent variable. Structural equation modeling was used in the analysis. Pregnant women who were from more disadvantaged backgrounds (p = 0.027), did not reside with intimate partners (p = 0.005), had low social support (p < 0.001) and had a high number of lifetime intimate partners (p = 0.001) reported more episodes of physical violence. Low social support was the primary mediator of the effect of socioeconomic status on physical violence. The effect of marital status was mainly mediated by a high number of lifetime intimate partners.


Resumo: Foram analisados fatores associados à agressão física contra gestantes, em um estudo transversal com uma amostra de 1.446 mulheres de uma coorte pré-natal, entrevistadas em 2010 e 2011 em São Luís, Maranhão, Brasil. No modelo inicial, o nível socioeconômico ocupou a posição mais distal, determinando os fatores sociodemográficos, de apoio social e comportamentais, que por vez determinavam a violência física, investigada enquanto variável latente. A análise usou modelagem de equações estruturais. O relato de mais episódios de violência física esteve associado estatisticamente ao nível socioeconômico mais baixo (p = 0,027), não residir com parceiro (p = 0,005), apoio social baixo (p < 0,001) e alto número de parceiros na vida (p = 0,001). Apoio social baixo apareceu como o principal mediador do efeito do nível socioeconômico sobre a violência física. O efeito do estado conjugal foi mediado principalmente pelo número de parceiros na vida.


Resumen: Se analizaron factores asociados a la agresión física contra embarazadas, en un estudio transversal con una muestra de 1.446 mujeres de una cohorte prenatal, entrevistadas en 2010 y 2011 en São Luís, Maranhão, Brasil. En el modelo inicial, el nivel socioeconómico ocupó la posición más distal, determinando los factores sociodemográficos, de apoyo social y comportamentales, que a su vez determinaban la violencia física, investigada como variable latente. El análisis usó modelos de ecuaciones estructurales. El relato de más episodios de violencia física estuvo asociado estadísticamente al nivel socioeconómico más bajo (p = 0,027), no residir con pareja (p = 0,005), apoyo social bajo (p < 0,001) y alto número de parejas en la vida (p = 0,001). El apoyo social bajo apareció como el principal factor del efecto del nivel socioeconómico sobre la violencia física. El efecto del estado conyugal fue medido principalmente por el número de parejas en la vida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adult , Social Support , Pregnant Women , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Physical Abuse/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Models, Theoretical
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(3): 957-965, mar. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705953

ABSTRACT

Avaliou-se se gravidade da cárie está associada à desnutrição proteico-calórica em pré-escolares. Foi realizado um estudo seccional aninhado a uma coorte retrospectiva de 625 crianças entre 24 -71 meses, em São Luís, Maranhão. Um modelo hierarquizado foi avaliado em cinco níveis: 1º) Variáveis socioeconômicas (classe econômica, escolaridade materna, cor da pele); 2º) Variáveis de acesso; 3º) Baixo peso ao nascer e amamentação exclusiva; 4º) Peso para altura aos 12 meses e 5º) Gravidade da cárie e níveis de albumina (Alb). O desfecho foi desnutrição proteico-calórica (z escore altura para idade < -2). A prevalência do desfecho foi de 5,0 %, e da cárie foi de 32%. As variáveis do primeiro nível não foram associadas ao desfecho, porém a classe econômica foi mantida até o modelo final. As variáveis do segundo e do terceiro níveis não foram significativas. No quarto nível, peso para altura aos 12 meses não foi significativo, porém foi mantido até o modelo final. No último nível, os níveis de Alb não foram associados ao desfecho e a gravidade da doença cárie foi positivamente associada com desnutrição proteico-calórica em pré-escolares. A associação da gravidade da cárie com déficit antropométrico sinaliza que a saúde bucal deva ser parte importante nas políticas públicas de atenção à infância.


An analysis was conducted to evaluate if the severity of caries is associated with protein-calorie malnutrition in preschool children. The cross-sectional study was performed on a retrospective cohort of 625 children aged 24-71 months attending daycare centers in São Luís, Maranhão. A hierarchical model was evaluated at five levels: 1.) Socio-economic variables (economic group, mother's educational level and skin color); 2) Access variables; 3) Low birth weight (LBW) and exclusive breastfeeding; 4) Weight per height at 12 months; and 5) Severity of caries and albumin (Alb) levels. The outcome was protein-calorie malnourishment (weight per height z score < -2). The prevalence of outcome was 5.0% and the prevalence of caries was 32%. At the first level, the variables were not associated with the outcome, but the economic group was maintained until the final model. The variables in the second and third levels were not significant. At the fourth level, weight for height at 12 months was not significant, but was maintained until the final model. In the last level, severity of caries was positively associated with malnourishment. The association between severity of caries and malnourishment suggest that oral health should be integrated with public health care policies for children.


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Dental Caries/etiology , Protein-Energy Malnutrition/complications , Body Height , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Severity of Illness Index
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL